segunda-feira, 4 de abril de 2011

LONGEVIDADE DO CACHORRO

Não existe remédio para o envelhecimento, mas uma série de procedimentos que permitem reduzir a gravidade de suas manifestações. A longevidade do cão é conquistada dia-a-dia, graças a uma higiene adequada, alimentação equilibrada, vacinas e desparasitações periódicas.
A decrepitude do final da vida chega mais rapidamente para aqueles que passaram por enfermidades graves.
Os cães grandes atingem a maturidade mais cedo e consequentemente vivem menos.
Os miniaturizados também envelhecem mais precocemente, em relação aos de porte médio.
As necessidades nutricionais mudam conforme o animal vai se tornando idoso, devido ao nível de exercícios diminuir e as necessidades de proteínas e calorias decaírem.
A obesidade é muito prejudicial ao organismo.
Os progressos de medicina veterinária, o desenvolvimento de novos medicamentos e recursos destinados à saúde aumentaram sensivelmente a expectativa da vida do cão.
Aos sete ou oito anos de idade, o animal entra na terceira idade e começa a apresentar pequenas indisposições.
Os aparatos sensoriais começam a deteriorar e a perda da visão e audição pode ser tão gradual, até o dia em que ele bata a cabeça num móvel ou não atenda aos chamados.
O comportamento do cão velho pode sofrer sensíveis alterações em decorrência do desenvolvimento de problemas de agressividade ou pelo aparecimento de depressões geralmente motivadas pelas patologias orgânicas.
As dores, limitações físicas diretas, disfunções endócrinas relativas aos hormônios sexuais que desencadeiam um comportamento de grande irritação, podem levá-lo a rosnar e até morder.
A melhor maneira de mantê-lo em forma consiste em desenvolver atividades de que ele goste.
O repouso excessivo só acentua a sua desorganização comportamental e não preserva o seu bem estar físico.
É fundamental que haja uma orientação a todos os adquirentes de filhotes, que a senilidade é um fato.
A presença do dono é essencial, quando se aproximar o último momento, ele precisa sentir a mesma proteção, a mão que sempre o afagou sobre sua cabeça lhe proporcionando uma derradeira emoção.
A fidelidade de toda sua vida deverá compensar este momento de dor, quando os seus olhos se fecharem para sempre.
Com certeza, Deus reserva um lugar lindo para ele, que faz parte da arte de sua criação e da vida de todos que o amaram.

11 de Março de 2003. Publicado por Vininha F. Carvalho

Cachorros contra o câncer? -


agosto 7, 2009

Os cachorros tem um dos melhores olfatos do reino animal. Basta dizer que cheiram entre mil e cem mil vezes melhor do que os humanos. Os cachorros tem dois bilhões de receptores no epitélio olfativo; os homens apenas 40 milhões. Com tal acuidade, podem detectar câncer na urina! Mas é preciso treiná-los. Como?
Fazendo-os cheirar a urina de pessoas que, sabidamente, têm câncer da próstata e a de pessoas sãs. Aleatoriamente, não seguindo uma ordem. Aprendem na forma de sempre: gratificando quando acertam, mas não quando erram. Logo logo associam o cheiro dos cancerosos com  a gratificação. São treinados a deitar em frente ao recipiente dos cancerosos e a continuar andando depois de cheirar os recipientes das pessoas sãs. Depois de fazerem entre 70 e 100 vezes os testes, os cachorros aprendem. A aprendizagem leva duas semanas.
É um teste muito, muito barato, que pode detectar o câncer logo no início, quando outros métodos não conseguem fazê-lo.

Animais domésticos e saúde física e mental

março 28, 2007

Segundo a pesquisadora Erica Friedmann, ter cachorros ou gatos aumenta a extensão da vida depois de um ataque cardíaco – e não tão pouquinho: 12% a mais. Além disso, a pressão sangüínea também é mais baixa. Outro estudo revela que somente dez minutos na companhia de um animal companheiro reduz a pressão arterial.
Uma estimativa afirma que a presença de um animal reduz a mortalidade por problemas cardíacos em 3%, o que significa 30 mil vidas somente nos Estados Unidos.
Uma das explicações para essa relação (de cuja existência muitos suspeitavam) passa por fatores psicológicos, como a depressão e a solidão, estimulando também risos, bom humor e carinho.
Tem mais: na média, os triglicerídios e o colesterol são mais baixos entre os que têm um animal doméstico.
Tem mais e mais: 70% das famílias relatam um aumento na felicidade depois de incorporar um animal à família.
Mas a relação positiva vai mais longe: viúvas e viúvos que têm cachorro, gato ou outro tipo de animal doméstico (por favor, nada de leões e tigres), suportam a viuvez melhor do que os que não têm, particularmente durante o primeiro ano, que geralmente é o mais difícil.
As pessoas com doenças graves, inclusive AIDS e câncer lidam melhor com a doença se tiverem animais domésticos. Aí entramos nós.